Crise econômica: jornalistas ingênuos ou comprados pelo sistema?

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Quando um jornalista diz em texto assinado que “Tendo produzido uma crise econômica e política a doutora Dilma e o PT mostram-se dedicados a agravá-la”, outro fala sobre o “atoleiro gaucho”, e outros repetem sempre a mesma frase “gasta mais do que arrecada”, escondem a verdade da crise econômica generalizada, envolvendo todos os países do mundo capitalista. É uma crise gerada pelos resultados da hegemonia do capital financeiro que submete todas as economias nacionais aos compromissos de uma dívida que gasta, no Brasil, mais de 40% das receitas orçamentárias do governo.  Teoricamente, sabe-se que os administradores públicos estabelecem prioridades nos gastos orçamentários, e o elenco destas prioridades definidas em campanha eleitoral.  Só que estas prioridades só pode serem estabelecidas depois que pagarem o principal e os juros da dívida. E aí não sobra dinheiro suficiente para encaminhar as prioridades.   É por isto que as administrações públicas, tanto federal (Brasil, por ex.) quanto a regional (Rio Grande do Sul, por ex.) sacrificam os itens que compõe o elenco de prioridades contidas em seus planos de governo, em favor do pagamento dos encargos da dívida. O tal de superávit primário é a medida de quanto os governos devem pagar ao capital financeiro para, depois, o que sobrar no orçamento é que terão a liberdade de fazer frente a seus gastos. É dada prioridade a uma percentagem mínima de pessoas ricas e poderosas que aplicam nos mercados financeiros, em detrimento do resto da população, em grande parte composta de pobres e remediados.  Mais de 40% do orçamento é, prioritariamente, repassado a poucos e bens nutridos senhores ricos, brasileiros e estrangeiros. Os jornalistas que ocupam os espaços da mídia em geral   escondem esta realidade da população em geral. Graças ao bom Deus que temos a mídia alternativa, que pelos sites da vida nos dá as informações que precisamos para conhecer a realidade. Infelizmente a grande maioria da população são influenciados pelo que é veiculado pelas redes de televisão, rádios, jornais e revistas, cujos proprietários também especulam no mercado financeiro. Escondem o fato de que o ganho das atividades produtivas, que geram emprego e renda, perdem importância para os ganhos meramente especulativos do capital financeiro, onde dinheiro gera mais dinheiro sem participar do processo de produção de bens e serviços.  É só ver as notícias do desempenho dos bancos e dos ganhos do capital financeiro nas  economias do mundo capitalista, em conjuntura de  crise no mundo inteiro, e conseqüentemente no Brasil.