Oxfam apresenta relatório sobre a desigualdade chamado "Uma economia para o 1%"

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O último relatório da Oxfam, sobre desigualdade econômica, chamado “Uma economia para o 1%”  foi pblicado hoje, a poucos dias da reunião anual de líderes políticos e econômicos em Davos. O documento mostra como privilégios e poderes exercidos sobre a economia geram situações de desigualdade extrema e como esse quadro pode ser revertido.

A crise da desigualdade global está chegando a novos extremos. Hoje, 62 pessoas possuem a mesma riqueza que a metade da população mais pobre no mundo. Há cinco anos, esta cifra ascendia a 388 indivíduos. O relatório, também, evidencia como a desigualdade afeta de maneira desproporcional as mulheres. Das pessoas mais ricas do mundo, 53 são homens e apenas 9 são mulheres.

A luta contra a pobreza não será vencida enquanto a crise da desigualdade não for superada. O 1% mais rico da população mundial detém, atualmente, o equivalente aos 99% restantes. E isso enquanto 663 milhões de pessoas ainda não têm acesso a água potável e uma criança morre de doença evitável a cada sete segundos.

O relatório procura apresentar uma gama de soluções para abordar a desigualdade e, como prioridade, apela aos líderes mundiais para um acordo global que acabe com a rede de paraísos fiscais – que hospedam a quantia de 7,6 trilhões de dólares.

Detalhes sobre a petição global da Oxfam para acabar com a era dos paraísos fiscais podem ser encontrados aqui

A versão completa do relatório em português estará disponível, no site da Oxfam Brasil, a partir de quarta-feira. Aqui segue o link para o Resumo, em português.