O evento, realizado na Faculdade de Ciências da Informação da Universidade Complutense de Madrid (UCM) na tarde de 11 de abril, foi organizado pela Oxfam Intermón, com a colaboração do diário on line econômico El Salmón Contracorriente e da Casa do Estudante da UCM.
A sessão contou com um bom número de técnicos para tratar de um tema absolutamente atual, que é o problema da evasão e da elisão fiscal e dos malefícios que causam essas operações com paraísos fiscais, especialmente às nações menos desenvolvidas, agora mais em evidência após o escândalo dos Panamá Papers.

Os participantes, jornalistas, economistas, funcionários tributários, defenderam o fim do secretismo e uma maior cooperação entre os países. Segundo Marcelo Oliveira, uma medida bastante efetiva seria impedir que os países contratassem com empresas em paraísos fiscais. Nessa mesma linha, Carlos Sánchez Mato acrescentou que tudo seria melhor se houvesse uma cláusula social para que os municípios e as comunidades autônomas na Espanha não pudessem contratar com empresas com tributação opaca, e foi além: prometeu que, como delegado de Economia e Fazenda do Município de Madrid, esta cidade irá se incorporar a outros municípios que não negociam com entidades baseadas em paraísos fiscais.

Susana Ruiz, coordenadora do Departamento de Justiça Fiscal de Oxfam Intermón, apresentou a campanha noalescaqueo.org, que informa sobre a extrema desigualdade que existe no planeta. Segundo ela, as coisas podem mudar, como já vem acontecendo e desde Oxfam Intermón , afirma que este é o momento de mudar o mundo, especialmente quando emergem casos como os Panamá Papers.

Veja a cobertura completa em http://www.tribuna.ucm.es/43/art2231.php#.VxEiYPm-PIW